O que é o exame de Bioimpedância e para que serve?

O método mais comum para verificar se uma pessoa está dentro dos parâmetros saudáveis de peso é o cálculo do IMC- índice de massa corpórea, calculado pela fórmula:

IMC= peso (em kg)/ altura em metros ao quadrado.

Um valor acima de 25 indica sobrepeso, enquanto um valor acima de 30 já indicaria Obesidade.

Porém, este cálculo não leva em consideração a composição corpórea e as proporções de massa adiposa (gordura) e massa magra (músculo, osso e água), o que pode levar a erros de interpretação.

Por exemplo, um indivíduo com alto índice de percentual de massa muscular, pode apresentar um IMC acima de 30 e ter um percentual de gordura excelente.

Por outro lado, uma pessoa adulta com IMC de 24 (considerado normal), pode ter um alto percentual de gordura e inclusive com acúmulo de gordura na região abdominal (gordura visceral), que gera maior risco de doenças cardiovasculares.

 

Por isso, é importante analisar a composição corpórea.

 

O exame de bioimpedanciometria é um método rápido, acessível e que oferece vários dados importantes para o diagnóstico e tratamento do Sobrepeso e Obesidade.

 

 

Durante a evolução do tratamento é interessante analisar os resultados sequenciais da Bioimpedância a cada 4 meses para observar as mudanças da composição corpórea e se o paciente está perdendo peso e conseguindo manter ou até mesmo aumentar o seu percentual de massa muscular.

Saiba mais sobre o exame:

A  Bioimpedância é um método simples, não invasivo, indolor, livre de radiação, rápido, seguro e capaz de estimar clinicamente a composição corporal. A Bioimpedância mede a composição corporal enviando um sinal seguro de baixa amplitude e alta frequência por todo o corpo. Este sinal circula livremente entre o líquido do tecido muscular mas depara-se com a resistência do tecido adiposo (gordura). Esta resistência permite a medição do percentual de gordura e massa magra e os resultados diferenciam em função do sexo, altura e peso da pessoa, calculando de maneira personalizada a composição corporal
  

Qual a finalidade do exame?

A avaliação da composição corporal por bioimpedanciometria fornece informações complexas e importantes para alinhar os objetivos do tratamento e para o planejamento da dieta de forma personalizada. O cálculo da taxa de consumo calórico diário ajuda a nutricionista a calcular o total de calorias da dieta, e estimar a evolução de perda de peso de acordo com as características de cada paciente.
 
  

Na Clínica Clee, você pode realizar o exame de bioimpedância tetrapolar, que analisa os seguintes parâmetros:

1-Aferição de peso
2- Gordura corporal total
3- Massa livre de gordura
4- Massa de músculo esquelético
5- Massa óssea
6- Percentual de água corporal
7- Nível de Gordura Visceral
8- Taxa metabólica basal
9 – Idade metabólica
10 – Análise segmentada de gordura e massa muscular
 
A Clínica Médica Clee tem um Programa Personalizado para Emagrecimento Saudável, que engloba consultas com Endocrinologista Particular, Nutricionista, Fisioterapeuta, Psicólogo, Exame de Bioimpedância para Análise de Percentual de Gordura e Taxa de Consumo Calórico e Coaching.
 

Quer saber mais, entre em contato conosco! Temos uma equipe multidisciplinar para cuidar de você.

 

Fone: 81 – 3877-1243 / 81 – 98258-4727 (Whatsapp)

 
 

É mais difícil emagrecer depois da menopausa. Fato ou Mito?

A partir dos 25 anos, segundo a literatura, já há uma queda natural nas taxas hormonais das mulheres, favorecendo o estoque de gordura corporal em vez da utilização desse tecido adiposo como fonte de energia para o corpo, reduzindo a massa magra e dificultando sua “construção”, entre outros fatores que somados resultam em mudanças na nossa composição corporal. Isso significa que, depois dos 30, o corpo já não responde da mesma forma aos estímulos de exercícios e alimentação como respondia aos 18-20 anos de idade. Depois dessa faixa etária, tanto as mulheres quanto os homens perdem em média de 2 a 5% do metabolismo celular a cada década — parece insignificante, mas não é. Na menopausa, o metabolismo basal será naturalmente menor que na adolescência ou no início da juventude.

Apesar do corpo não responder mais como antes, isso não é motivo para abandonar a disciplina e o comprometimento com a sua dieta e com a sua rotina de treinos. Até porque o sedentarismo e a má alimentação só vão piorar essa “redução metabólica”, uma vez que quanto mais ganhamos gordura corporal, mais nosso metabolismo se lentifica (sem mencionar o impacto da inflamação crônica subclínica, uma das mais graves e silenciosas consequências sem um estilo de vida contraproducente).

Com o acompanhamento de um endocrinologista e de um nutricionista e com estratégias de acordo com o seu caso, seu histórico e suas individualidades, podemos tentar melhorar essa perspectiva, bem como minimizar possíveis sinais e sintomas (que vão muito além da imagem corporal) decorrentes das mudanças hormonais e metabólicas às quais estamos todos suscetíveis ao longo de nossas vidas.

O importante mesmo é não desistir de si mesma(o), independente da sua idade e dos obstáculos que vierem pela frente!

 

4 coisas que você deve saber sobre a famosa gordura visceral

4 coisas que você deve saber sobre a famosa gordura visceral:

Chamamos de gordura visceral a gordura que se acumula nas camadas profundas do abdômen e envolvendo os órgãos internos (coração, fígado, estômago, rins, intestinos, pâncreas).

Sendo assim, todo mundo tem gordura visceral e ela tem sua importância para a proteção de alguns órgãos. O problema é quando o nível de depósito dessa gordura ultrapassa os limites do que se considera saudável.

O perigo do acúmulo de gordura abdominal está na sua associação direta com aumento de riscos cardiovasculares (como a hipertensão) e maiores chances de desenvolver diabetes e dislipidemia (aumento de colesterol e triglicerídeos e/ou diminuição do HDL). Além disso, o excesso dessa gordura provoca desarranjos metabólicos, hormonais e inflamatórios relevantes à saúde.

A melhor forma de medir o emagrecimento saudável é acompanhando as circunferências abdominais. Se a calça começa a ficar mais larga na cintura, sinal de que você está no caminho certo! Esse parâmetro, aliás, é bem melhor do que apenas se basear pelo peso na balança.

Você já sabia disso?

Ozonioterapia: saiba no que consiste a técnica e para que é usada

Os praticantes da terapia com ozônio aplicam formas gasosas ou líquidas do produto por diversas vias de administração, como endovenosa, intramuscular e retal, com finalidade terapêutica para diferentes condições médicas.

A mistura gasosa tem cerca de 5% de ozônio e 95% de oxigênio e é produzida por equipamentos chamados geradores de ozônio medicinal.

Em contato com o organismo, essa mistura seria capaz de melhorar da oxigenação dos tecidos, a circulação sanguínea e reduzir dor e inflamação. Além disso, o ozônio teria importantes propriedades bactericidas, fungicidas e antivirais.

Segundo os adeptos da técnica, não importa qual seja a doença, o sistema imunológico precisa de oxigênio para reagir contra os invasores do corpo, como bactérias, vírus, células cancerosas, e promover a cura.

O que causa espanto, no entanto, é o número de doenças que a ozonioterapia diz ser capaz de curar e tratar: mais de 200, sendo algumas graves, como câncer e pneumonia.

Um estudo revisado em 2011 relata que a terapia com ozônio teve efeitos terapêuticos nos seguintes usos:

  • tratamento de artrite
  • Combate ao HIV e SARS
  • Desinfecção de feridas
  • Fortalecimento do sistema imunológico
  • Tratamento de doença isquêmica do coração
  • Tratamento de degeneração macular
  • Tratamento do câncer

Até agora, entretanto, não dá para assegurar a eficácia e segurança da terapia.

 

Terapia de ozônio e o sistema imunológico

Um sistema imunológico funcionando normalmente produz ozônio e outros antioxidantes para eliminar os agentes patogênicos, como vírus e bactérias, mas quando ele está sem oxigênio, fica impossibilitado de de realizar essa tarefa.

Assim, segundo a ozonioterapia, ao introduzir ozônio no corpo, ele pode entrar nas células do sistema imunológico e fazer com que ele volte a funcionar adequadamente.

Além disso, a substância seria capaz de acionar o metabolismo dos glóbulos vermelhos e melhorar a liberação de oxigênio perto dos tecidos que mais precisam.

Origem da ozonioterapia

De acordo com a Associação Brasileira de Ozonioterapia, o ozônio foi descoberto em 1840 e começou a ser utilizado na área da saúde ainda no século XIX, por médicos alemães. O procedimento passou a ser difundido em toda a Europa, no Canadá, México, China, em 23 estados dos EUA e Cuba.

Alguns desses países, usam a ozonioterapia tópica e sistêmica, que serve para tratamento de feridas e doenças, como: pé diabético, hérnias discais, dores crônicas, acidentes vasculares e infecções por herpes de difícil controle.

Hoje, a Ozonioterapia já faz parte dos tratamentos pagos pelos planos de saúde dos governos, como é o caso da Alemanha.

Porém, em 2019, a Food and Drug Administration (FDA) – órgão norte-americano que faz o controle de medicamentos e alimentos – alertou contra o uso da terapia com ozônio.

O motivo é o mesmo que deixa entidade médicas brasileiras com o pé atrás: a falta de um volume suficiente de trabalhos científicos para concluir que é eficaz ou segura para uso médico.

Terapias de frio e de calor: quando e como utilizá-las

As aplicações de calor e de frio com fins terapêuticos são utilizadas há séculos para auxiliar no tratamento de lesões e no alívio dos sinais inflamatórios como dor e inchaço. Popularmente conhecidas como bolsas de gelo ou de água quente, servem para vários fins. Mesmo sendo um procedimento simples, é importante estar atento para o uso adequado em cada situação.

O fisioterapeuta Regis Severo, que atua na pesquisa e desenvolvimento de produtos para a saúde na Mercur, explica que há uma regra básica antes de iniciar a aplicação:

“Enquanto houver sinais inflamatórios agudos como dor, inchaço, febre local, vermelhidão ou hematomas e perda de movimento, utiliza-se o frio. O calor, por sua vez, deve ser reservado para lesões crônicas, aquelas que estão presentes há mais tempo e que, em geral, manifestam-se apenas pela dor e dificuldade de movimento. Severo orienta como usar essa terapia de forma adequada em cada situação”.

 

Pancadas, dores de dente e após a prática de exercícios

O principal mecanismo de atuação do gelo é contrair os vasos sanguíneos do local em que é aplicado. Dessa forma, a sensação é de um efeito anestésico, com menor fluxo de sangue e redução do inchaço e da inflamação. Ideal para traumas que são provocados por pancadas. Nessas situações, é comum que vasos sanguíneos e linfáticos se rompam, formando hematomas e edemas. É aí que a compressa gelada pode ajudar. Quando utilizada logo após o impacto, ela é capaz de conter o inchaço e minimizar a dor, já que o gelo reduz a sensibilidade local e a dor.

Quando usado no esporte, o objetivo é recuperar o atleta da fadiga e tensão muscular. Mesmo sendo indicada para diversos tipos de trauma, não se deve abusar da compressa fria, pois peles mais sensíveis podem ter problemas com baixas temperaturas. O tempo de aplicação recomendado, segundo Severo, é de aproximadamente 20 minutos, ou de acordo com a orientação do profissional de saúde, mas sempre com pausas de, no mínimo, 30 minutos entre as aplicações. Além disso, a aplicação sobre feridas ou queimaduras deve ser evitada.

 

O gelo pode ser utilizado em caso de:

  • Pancada – a mais tradicional das aplicações da compressa fria é em situações de trauma, queda ou pancada. Com o gelo combinado ao tratamento, a recuperação acelera.
  • Dor de dente – resfrie a bochecha após procedimentos odontológicos para evitar o inchaço. É importante utilizar sempre uma proteção na pele, como uma toalha, por exemplo, em caso de utilizar bolsa de gelo.
  • Depois do exercício – após exagerar na academia, aposte na compressa fria para afastar o risco de lesões. A ação contem o processo inflamatório inicial e acelera a cicatrização das microlesões.

Pré-treino, dores nas costas, torcicolo, cólicas menstruais e do bebê

Segundo Regis, o aquecimento aumenta a circulação e deixa toda a musculatura mais relaxada e alongada. Agindo justamente ao contrário da compressa fria, o calor dilata vasos sanguíneos. Com o aumento de fluxo de sangue, a região se recupera mais rápido e as tensões musculares diminuem, consequentemente reduzindo a dor. Talvez a mais comum delas seja a cólica. Há gerações, a conhecida bolsa de água quente ajuda mulheres no período menstrual, uma vez que reduz a tensão nos músculos do ventre.

A terapia de calor também requer cuidados como: não exagerar na temperatura da água para não causar queimaduras na pele e não utilizá-la por tempo prolongado, respeitando os intervalos determinados pelo profissional de saúde.

 

A água quente pode ser utilizada em caso de:

  • Dor nas costas e torcicolo – se a sensação é de travamento, o calor ajuda a soltar os músculos. Nessas regiões em que é mais comum o acúmulo de tensão, o leve aquecimento já traz alívio.
  • Cólicas menstrual e no bebê – A cólica é resultante da tensão muscular da parede abdominal (musculos abdominais), que quando tensos causam dor (como em qualquer outra parte do corpo). O calor irá relaxar os músculos e aliviar a tensão local, reduzindo a dor. É imprescindível verificar se a temperatura da bolsa térmica está adequada antes de colocá-la sobre a barriga.
  • Antes do exercício – um calorzinho pré-treino relaxa a musculatura a ponto de aumentar a mobilidade, a flexibilidade muscular e facilitar o alongamento. É nisso que os atletas investem, principalmente no inverno. Assim, a chance de lesão durante a prática esportiva também diminui.

 

Terapia Mista

Dependendo da situação, a técnica mais indicada não é nem com gelo, nem com água quente, mas sim utilizando a combinação dos dois. Chamada de terapia contraste, este tipo de aplicação alterna as compressas para gerar uma sequência de contração e dilatação de vasos sanguíneos, o que faz o sangue circular melhor pela região. A aplicação é mais indicada em casos de distensões musculares, inflamações e alguns tipos de dor de cabeça.